Armazenamento de Energia: uma perspectiva de mercado

Uma temática na área da energia que ainda percorre "caminhos desconhecidos" e ainda numa fase muito verde do seu processo de desenvolvimento, em que se vêm n modelos diferentes no mercado e todos ainda numa fase de testes/desenvolvimento (isto sem contar com a "clássica" bombagem nas barragens, que requer primeiro que tudo...barragens!) é o Armazenamento de Energia. Apesar de este "desconhecido" implicar um maior nível de risco/incerteza, "traz" também consigo um potencial incrível!

Numa altura em que se observa um constante aumento de potência instalada na produção de energia renovável, um passo fundamental para atingir a sustentabilidade energética é o conseguir aproveitar a maior parte da energia que é produzida, nem que seja através do seu armazenamento e posterior utilização. Neste post é dado apenas um pequeno contexto das dimensões de mercado que este tema traz e falam-se de algumas tecnologias que estão a ser estudadas actualmente. Futuramente, a vertente mais tecnológica será aprofundada.


Extraído de um artigo da Renewable Energy World:

“Technology developers are shuttling between caves and mountaintops to build a market for utilities set to attract $25 billion in annual investment within a decade.

To store surplus electricity from power plants, they’re trying to squeeze air into salt mines and run empty trains up hills, testing how to harness the energy released when the air bursts out and the cars roll back down. Trials are under way at companies from Germany’s Siemens AG and RWE AG to General Electric Co. and a startup backed by billionaire Bill Gates, which is experimenting with the momentum of ski lifts.

Bambadinca Sta Claro - um projecto a ter em atenção

Hoje vamos falar de um projecto que está a ser desenvolvido pela ONG TESE - Associação para o Desenvolvimento: "Bambadinca Sta Claro" (link do projecto). Este projecto "tem como objectivo garantir o acesso sustentável a energia elétrica de fonte renovável (solar), 24 horas por dia, 365 dias por ano, aos 7000 habitantes daquela povoação na região de Bafatá, na Guiné-Bissau."

Atualmente, a população de Bambadinca não acede à eletricidade, ou acede a custos muito elevados e apenas algumas horas por dia. Isto tem efeitos negativos significativos, quer a nível económico (dado o peso da energia no orçamento das famílias, das empresas e das instituições), quer a nível da qualidade de vida (dadas as limitações que impõe ao desempenho de atividades domésticas, comerciais e em especial médicas)."¹

No entanto, é importante referir que a produção de energia para esta região não vai ser exclusivamente solar, utilizando-se também geradores a diesel. Este sistema híbrido "acoplado" a bateriais irá garantir um fornecimento fiável e "full-time" de energia eléctrica a esta população.

Este projecto "(...) beneficiará assim toda a população da localidade, em particular os agregados familiares mais carenciados, bem como os comerciantes e as instituições mais relevantes (centros médicos e escolas)."¹

                                                               Vídeo promotor do projecto (Vimeo)

Além do interesse num projecto de implementação de sistemas de produção de energia renovável e pelo forte impacto social que poderá ter na região de Bambadinca, um factor de relevo para este projecto é o facto de um grupo alunos do nosso curso (Mestrado Integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente) terem realizado como projecto de licenciatura a planificação da rede de transformação e distribuição de energia eléctrica.

Estes eram Carlos Domingos, Daniel Albuquerque, José Sousa (4º ano) e João Correia (5º ano), tendo sido coordenados pelo João Arsénio (trabalhador na TESE e aluno do nosso curso a concluir a tese de mestrado) e pelo Prof. Dores Costa (engenheiro electrotécnico, tem sido professor convidado na cadeira de Máquinas Eléctricas na FCUL e é professor efectivo da Escola Superior Náutica Infante D. Henrique).
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Museu da Electricidade – uma experiência

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ara quem não sabe, o Museu da Electricidade dá a possibilidade a qualquer estudante universitário de guiar visitas relacionadas com a história e os fenómenos da electricidade.

Imagem alusiva ao PEJAME

“Ouvi falar pela primeira vez do PEJAME através de um colega nosso. Depois de visitar o site fiquei com uma ideia do que seria, e parti para a candidatura.”   (1)

Se também queres entregar a tua candidatura mas estás com dúvidas, fica a conhecer em pormenor o que te espera!

Significant Reduction in Pollution Achieved by Creating Green Walls

Scientists at the Universities of Birmingham and Lancaster (UK) argue that by ‘greening up’ our streets a massive 30 percent reduction in pollution could be achieved, according to research published today (18 July 2012) in the journal Environmental Science and Technology.

Trees, bushes and other greenery growing in the concrete-and-glass ‘urban canyons’ of cities would deliver cleaner air at the roadside where most of us are exposed to the highest pollution levels, and could be implemented street-by-street without the need for large-scale and expensive initiatives.

Exemplo de "paredes verdes" (Credit: musical photo man)

RPP Solar em Abrantes: Ignorando Polémicas, o contexto do projecto

Um tema que agora é mais falado devido a polémicas mas que no entanto nos interessa mais a nível de empreendimento tecnológico. Situado em Abrantes, este "mega-projecto" pretende implementar nessa região um parque solar, complementado com várias fábricas de produção que agregam toda a cadeia de produção de painéis solares. 

"O projecto, a desenvolver-se em quatro fases, vai ter 40.000 painéis fotovoltaicos instalados para produção de energia limpa de auto-consumo, e a RPP Solar conta, em três anos, estar a produzir 700 megawatts e alcançar um volume de facturação de mil milhões de euros. (...) Utilizando tecnologia de ponta alemã da “Siemens”, esta será a primeira fábrica integradora na área fotovoltaica e produzirá integralmente todos os componentes do painel solar." C. M. Abrantes