terça-feira, 14 de agosto de 2012

Museu da Electricidade – uma experiência

P
ara quem não sabe, o Museu da Electricidade dá a possibilidade a qualquer estudante universitário de guiar visitas relacionadas com a história e os fenómenos da electricidade.
Imagem alusiva ao PEJAME
Ouvi falar pela primeira vez do PEJAME através de um colega nosso. Depois de visitar o site fiquei com uma ideia do que seria, e parti para a candidatura.”   (1)

Se também queres entregar a tua candidatura mas estás com dúvidas, fica a conhecer em pormenor o que te espera!



A selecção
 “A fase de selecção obrigou a deslocações à fundação da juventude em Algés, quer para a realização de testes psicotécnicos quer para dinâmica de grupo e entrevista.”   (1)

“(…) foi a vez dos testes psicotécnicos. Estes foram uma experiência nova para mim, em que se avaliaram características como personalidade, discussão/defesa/aceitação de opiniões, raciocínio, entre outras. Por fim, este processo terminou com uma entrevista com a psicóloga do IPJ, que através de uma conversa acessível e casual permitiu expor-me enquanto pessoa e (principalmente) candidato ao museu, podendo defender os meus pontos fortes.”    (3)

A formação
De todo o estágio a formação foi, para mim, das semanas mais intensas do estágio. Durante três semanas foram 4 horas diárias de segunda a sexta, com trocas de aulas na Faculdade de modo a obter o pleno da formação.

“(…) onde engenheiros, técnicos e outros responsáveis do Museu nos fornecem a informação toda necessária para um bom desempenho enquanto comunicadores da instituição. Foram leccionados vários conceitos técnicos e científicos (eletromagnetismo, circuitos, máquinas elétricas, caldeiras, vários conceitos de física e química) relacionados a uma central termoeléctrica e a um Museu.”   (2)

“Três semanas, 20 guias, 15 vagas. Parecia que nunca iria decorar aquilo tudo. Guiões para um lado e guiões para o outro, mas no fim, eu e os meus parceiros já os sabíamos de cor!”    (1)

“(…) aí começaram 3 semanas super interessantes! Estava integrado num grupo de alunos de faculdades como o Instituto Superior Técnico, a Faculdade de Ciências e Tecnologias, o ISCTE e a Faculdade de Farmácia (além da nossa, a de Ciências claro) e o espírito não podia ser melhor! Pessoas que mal se conheciam e que no entanto interagiam bastante, sempre bem-dispostas e com vontade de aprender.”   (3)

E com a sensação de dever cumprido e bastante alegria à mistura fui seleccionado para estagiar no Museu.

O estágio
Sendo seleccionados, terão 12 horas semanais de trabalho (4 horas por dia, 2 dias por semana+1 dia de fim-de-semana). A cada 3 meses haverá uma avaliação que servirá para aperfeiçoamento das skills dos guias. Esta avaliação será particularmente importante para aqueles que queiram ir para prolongamento.

“O estágio consistiu em realizar visitas guiadas ao Museu – enquanto guias, participar em projectos de oficina – produzindo protótipos de centrais elétricas (central de costa, como a do Pico, e central de alto mar), fornecer assistência ao dia a dia no Museu, para além de alguns projetos extra-Museu.”   (2)

O prolongamento
“O estágio dura seis meses com possibilidade de fazer mais seis, tudo depende da nossa vontade e desempenho e claro, de quem nos coordena. Aconselho vivamente este estágio. Neste momento encontro-me nos segundos seis meses (Julho 2012) e continuo com muita motivação.”    (1)

O pós-estágio
Mesmo depois de terminado o estágio, não significa propriamente o fim. Caso encontrem dúvidas ou precisem de apoio terão sempre a disponibilidade de todas as pessoas que vos ensinaram durante o estágio. Eu, por exemplo aproveito para ir fazendo o meu projecto de licenciatura nas oficinas do museu.

No final de contas, “Parece muito? Nem por isso, por tudo isto fomos ainda (mais) recompensados – monetariamente falando – sendo este um dos muitos fortes deste estágio.
Este estágio serviu para consolidar conhecimentos de licenciatura e contribui para um enriquecimento intelectual, favorecendo a entrada no Mestrado. O estágio é um verdadeiro complemento ao nosso curso. Com força e dedicação tudo se conjuga e no final é bastante compensatório.”   (2)


Autor do artigo
Pedro Fonseca – antigo guia do PEJAME
Citações
(1) Pedro Mendes Pereira – actual guia do PEJAME
(2) João Siopa – antigo guia do PEJAME
(3) Rodrigo Silva – formando do PEJAME
Para quem quiser saber mais:

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